O projeto de vídeo experimental móbile já vem de outras vidas.
O primeiro experimento aconteceu em 2007, com a primeira Mostra Cultural da escola Alger Ribeiro Bossois. Digo a primeira mostra cultural por se tratar de CULTURA, Já que nas outras edições não teve merecimento o a seu nome.
Tudo começa quando uma professora de música, um professor de português e uma aluna se juntam. Uma união de idéias e afinidades que culminou em boas histórias e em alguns projetos, além do projeto de família (tio Rodrigo, mamãe Josi , filha Moa).
Pessoas que em alguma hora da vida se encontra e faz uma história.
A primeira mostra cultural em 2007 foi sobre Itamar Assumpção, ”Benedito João do Santo Silva Beléléu, vulgo nego dito nego dito cascavé” (♪), trouxe grande estranhamento ao público escolar. A oficina conciliou quadrinho, música e poesia, e foi documentada através da fotografia.
Já em 2008 surgiu a idéia de resgate de um cara aqui de Cachoeiro, vulgo maldito, magro e com letras encantadoras encantou de vez Cidade da Barra, reza a lenda que até hoje tem aluno cantarolando Sergio Sampaio. Um projeto de Josiana Galina professora de Música e Rodrigo Pitta Professor de português. Aliados com as disciplinas de historia e artes, com participação especial de Juliano Gauche e Julio Santos dando pitaco, e interpretando as musicas durante a mostra. Tudo seria documentado por Fabiola Melca, Moema Freitas e Sandro Juliate, fruto de outro projeto. O "DE BUTUCA", assim foi e foi assim que surgiu “O canto do velho bandido”, documentário filmado durante a mostra cultural de 2008.
Em 2009 surge uma Overdose de maluquices de Inventos e de música Boa, estávamos falando de Tom Zé, e fomos aplaudidos de pé pelos alunos, ou melhor, nós aplaudimos de pé os alunos pelo empenho e disposição que tiveram para encarar e prestigiar Tom Zé.
Produziram um roteiro, arrumaram o figurino e filmaram um vídeo clipe e apelidaram de projeto TZ afinal já eram íntimos de tom Zé.
2010!!!!!“A cá” estamos nós.
Ainda finalizando o projeto T Z rolaram boatos de “um tal” de Rede Cultura Jovem... "Se inscreve lá"... "Olha lá"... "é bacana"...
E lá vamos nós com várias idéias na cabeça e sem nenhuma camerazinha na mão ( no sentido mais pejorativo da palavra).
As intenções eram boas, continuar com o projeto com mais infra estrutura, mais equipamento mais suporte. . Mais... Mais... Mais. .
Passamos!
O projeto era o Vem, (era não é!) uma união de tudo o que já havíamos feito e com abertura para novas idéias. Daí surge Lays ou Lálá para os mais íntimos.
Lálá é uma menina dedicada, gosta de cinema faz fotografia e adora uma novidade faz jus as suas idéias e casou perfeitamente com o nosso propósito, é da família!E já faz parte do bando. Bando que tem nome, TABOA.
Por que TABOA?
De ambientes Brejosos ou pantanosos, isso já explica muita coisa. Cidade da Barra antes mesmo de ser Cidade da Barra era Um Grande “taboazeiro”, não existiam casas ruas ou pessoas, só existiam sapos e taboas. Depois dos aterros, movimentos sem terra, e aquela grande história de como povoar uma cidade, a grande fazenda Barra do Jucú se transformou em bairros, se transformou também na famosa região5 (Cidade da Barra, São Conrrado,Terra Vermelha João, Goulart e por aí vai!) que hoje anos depois faz honra ao nome do nosso grupo TABOA,Ficamos orgulhosas por pertencer a um grupo com um nome tão carregado de história e lama!E ainda há vestígios de taboas e brejos e etç...
Há galera! Só uma lembrança, não é tábua (ou talba como alguns preferem chamar) é taboa (Tá-bô-Á se pronuncia assim RS).
Essa é uma breve história do VEM, pessoas em comuns com idéias em comuns que mudam um Meio.
Que essas pessoas do meio conhecerão outras pessoas em comuns que terão outras idéias que irá culminar em outros projetos que mudarão outros meios.
Essa é a proposta do VEM
Expansão, informação, mobilidade, bando!
VEM!
"Vem cá vem rir e lembrar" (♪)
BÔNus
O canto do velho bandido
http://www.vimeo.com/12551533
Poesia feita por uma aluna durante o projeto Sérgio Sampaio 2008
Sérgio Sampaio, considerado maldito
Fazia tudo esquisito
Mas não fazia pra agradar
Eu também quero botar meu bloco na rua
Pois alguém à sua altura
Teria músicas pra ensinar
Pois agora eu não quero lero, lero
Eu só quero, quero, quero
É mesmo poder cantar
Sérgio Sampaio, depois que você morreu
Sua música se esqueceu
E não voltaram a escutar
Pois agora estou aqui
Você faz parte de mim
Vou a todos conquistar
Aluna: Sara Ester Dias Série 7ª C
Projeto Tom ZÉ 2009
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